The Brando, Thaiti

A ilha de Marlon Brando é um exclusivo e super luxuoso eco-friendly resort instalado na costa do Taiti. Em 1960, Marlon Brando voava sobre o Pacífico, procurando lugares para rodar o seu "Revolta na Bounty". No final, o filme foi rodado no Tahiti e Moorea, mas o que Brando encontrou na sua pesquisa foi Teti'aroa, um atol onde os amotinados do Bounty da vida real estiveram no século XVIII.
O que Brando viu do ar deve ter sido algo semelhante a uma miragem: um conjunto de pequenas ilhas em redor de uma lagoa incrivelmente azul, rodeadas por um recife de coral. Lá em baixo, na areia, a beleza fotográfica, o arquétipo do náufrago... Brando fez uma oferta irrecusável e rebaptizou-a de The Brando.
Durante mais de 50 anos The Brando era o seu paraíso de fuga (como o foi para a realeza do Taiti, antes dele). Apesar do seu desprezo pelo nome polinésio, protegeu a natureza. Assim como as suas comitivas de Hollywood, os seus convidados incluiam ecologistas e arqueólogos. A construção foi mínima, usando madeira local: uma aldeia de 12 barracas de palha de palmeira no ihéu de Onetahi. Essa pequena aldeia tornou-se, depois, um hotel simples. Os lavatórios eram feitas de conchas gigantes, água quente era rara...
Agora, uma década após a morte do actor, e de ter sido adquirida por uma marca de hotéis do Tahiti, é um resort exclusivo – mais requintado, sem ser no entanto uma ilha deserta do Dubai, mas ainda assim em consonância com o espírito original do lugar. O edifício continua a ser sustentável; o ar-condicionado é fornecido pela brisa que corre do mar; e a energia é solar e de óleo de coco. Os ecologistas mantêm-se na ilha, dedicados à preservação do atol e da sua vida marinha.
Tem 35 villas situadas na orla das praias ao redor de Onetahi e, tal como as cabanas originais, são feitas de madeira local, folhas de palmeira; mas, ao contrário das originais, oferecem agora piscinas privadas, pequenas casas de banho interior-exterior, grandes camas e terraços abertos.
É um lugar mais para snorkel, mergulho e paddle do que para jetskis e superyachts - não tem marina. E, para proteger os recifes, a ilha só tem acesso via avião particular do resort, o que significa que, felizmente, os hóspedes terão, à chegada, o mesmo ponto de vista que Brando teve quando se apaixonou pelo lugar.

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Telefone 213 565 370
Segunda a Sexta das 9.00 às 18.30