Olhando para o Hotel Alexandra parece que alguém transferiu as páginas de um original livro de design dinamarquês de meados do século passado para uma impressora 3-D e surgiram então os seus 61 quartos e uma série de homenagens vivas a vários dos grandes designers de móveis dinamarqueses, sobretudo de cadeiras e cadeirões – aliás, gostam de contar uma história que se resume à ideia de que é mais difícil (e mais digno de louvor) construir uma cadeira do que construir uma biblioteca, um cinema, um armazém, uma escola ou casas.
A sua colecção de cadeiras, acumulada ao longo de décadas, é realmente impressionante. Talvez mais importante, os grandes estão todos lá: no quarto Arne Jacobsen, no de Hans Wegner, no de Finn Juhl…
Embora os quartos da entrada sejam minúsculos, a principal distinção entre os quartos e as suites, mais do que o tamanho, é o grau em que se realizou a visão de um designer particular.
E se começar a sentir-se como se estivesse preso no meio do século passado, basta sair. Os Jardins Tivoli e a Praça da Câmara Municipal estão virtualmente à porta; assim como todas as lojas e restaurantes com que possa sonhar. A equipa do hotel criou até uma colecção de guias para os hóspedes, um com uma selecção de livrarias, outro para a vida nocturna, restaurantes e mercados e feirinhas.
O hotel tem ainda um restaurante de street food vietnamita, o LêLê (apenas aberto ao jantar). O local é vibrante e colorido, o serviço é bom e o menu oferece pratos como saladas de macarrão de arroz com peru, frango ou carne, pãezinhos primavera e tártaro de salmão. Opções vegetarianas e sem glúten também estão disponíveis.
