Jnane Tamsna, Marrakech

Integrado entre um sem fim de palmeiras, oliveiras e vinhas, é uma propriedade com 6 hectares, verdadeiro oásis no meio do cenário árido, seco e bíblico da Palmeraie que rodeia a propriedade. Com a ajuda do seu marido Gary Martin, norte-americano etno-botânico, Meryanne desenhou uma hacienda de estilo mourisco, criando a Jnane Tamsna, uma propriedade composta por três casas (Jnane, Ylane e Moussafir). à primeira vista, pensar na fusão de estilo mexicano com marroquino pode parecer inesperado, mas basta chegar à entrada da casa principal, com a sua galeria de arcadas amarelas, para se dissipar qualquer ideia pré-concebida e render-se imediatamente ao charme do lugar, após atravessar-se o imenso portão verde que se abre para um dédalo de sentidos, onde a vegetação esconde os edifícios, por entre um sem fim de palmeiras, outras árvores e plantas aromáticas.Jnane Tamsna integra na sua decoração antiguidades, arcas e móveis sírios com incrustrações de madre-pérola, tapetes berberes, tecidos de fabrico senegalês e marroquino, antigas portas e moucharabiehs de madeira trabalhada, assim como o uso de técnicas locais como o tadelakt, além das originais criações de Meryanne. A artista faz peças em madeira, bronze e ferro, numa mis- tura de influências das várias "áfricas". Meryanne Loum-Martin tem, sem a menor das dúvidas, o dom de criar coisas e ambientes diferentes com um estilo muito próprio, a que alguém já chamou de "Loum-Martin chic". Sem dúvida que Meryanne é uma mulher do mundo. Como ela própria diz: "a minha identidade é múltipla". Seu pai é senegalês, a mãe de Guadalupe, ela cresceu no Senegal e viveu em França, Inglaterra, Gana, União Soviética e Brasil. E não deixa de viajar nunca (nesta nossa estadia Meryanne estava no Egipto). é fácil perceber porque escolheu Marrakech para viver, esta cidade de ares exóticos, com gente de todos os cantos do mundo e, em si mesma, cheia de influências: árabe, berbere, africana, mourisca, francesa...As casas da Jnane Tamsna, seguindo o rigor da tradicional arquitectura da medina, apresentam um puzzle de pátios flanqueados por um labirinto de arcos construídos entre palmeiras, glicínias e jasmins. A sensação de serenidade envolve-nos no primeiro instante.A casa principal, Jnane, que significa jardim grande em árabe, é de um tom amarelo forte que nos enche de luz - com os raios do sol - e de imensa energia. Uma enorme porta de madeira maciça abre-se para um espaço onde se vê apenas uma sucessão de arcos, que levam a algum lado, numa mistura de sala de orações de uma mesquita com um pequeno labirinto num jogo de arcos. A sedução pelo lugar começa logo ali. Uma harmonia no espaço, na cor, a calma quase monacal.O primeiro pátio dá acesso ao espaçoso living, à sala de jantar, e a outros tantos recantos, tudo com uma decoração de extremo bom gosto. é comum os hóspedes reunirem-se todas as noites, antes do jantar, no salão principal - repleto de confortáveis cadeiras, sofás, chaisse longues e uma imensa alcova enquadrada por moucharabiehs. No Inverno, o fogo arde suavemente, e a música está sempre presente, tornando a atmosfera ainda mais acolhedora (ouve-se muito música brasileira, especialmente bossa nova. Meryanne viveu na Bahia, fala bem português e adora cachaça).Os quartos, todos eles de decoraç&at

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