A Louis Vuitton abriu as portas do seu primeiro Cabinet d"Ecriture - o seu primeiro espaço dedicado ao mundo da escrita - no número 6 da Praça Saint-Germain-des-Prés, a poucos passos da sua histórica loja no mesmo bairro, inaugurada em 1995.O espaço, aberto apenas até Dezembro de 2013, é uma expressão de poesia, modernidade e sofisticação; e dará a oportunidade a quem o visitar de conhecer o coração do mundo da escrita da Louis Vuitton e de mergulhar na Arte da Correspondência através da tradição e do histórico legado da Maison. O Cabinet d"Ecriture será acima de tudo um lugar onde se reunirão artistas, calígrafos, escritores e artesãos de excelência, oferecendo assim a oportunidade para se disfrutar de uma experiência cultural, emocional e contemporânea.Gaston-Louis Vuitton, neto de Louis, foi um apaixonado pela leitura e pela escrita, tal como o seu pai e o seu avô, e foi um bibliófilo e coleccionador insaciável. O seu amor pela tipografia foi tanto que chegou até a fundar duas editoras, no seguimento de uma tradição que prevalece na Louis Vuitton graças à publicação dos seus livros de mesa e projectos literários, como o recente livro de contos "The Trunk". A sua biblioteca pessoal - de livros, ilustrações, recortes de jornais e outras publicações da sua época - é testemunho da sua grande paixão pelos livros.Inspirado nos "cabinets" de curiosidades dos séculos XVII e XVIII e nas livrarias do séc. XIX, o Cabinet d"Ecriture apresenta-se como um jardim inglês: é um convite à descoberta do mundo da escrita através de tintas exclusivas, tinteiros de cristal, artigos de papelaria, canetas e esferográficas, baús e algumas encomendas especiais, numa mistura rica de cores, texturas e materiais, onde cada elemento tem um importante papel no prazer da escrita.Além de dar a conhecer elegantes produtos e maravilhar através de peças histórias da herança da Maison, este lugar complementa o seu ambiente com móveis restaurados que decoram o espaço e o tornam acolhedor. Um móvel de impressão do início do séc. XX mostra as diferentes penas e canetas que se usavam, enquanto que num escritório dos finais do séc. XIX estão exibidos os diferentes acessórios em pele - agendas, cadernos, blocos - e as colecções de papelaria. Num bar de tintas incorporada num móvel jóia do início do séc. XX, encontram-se os doze tons de tinta criados exclusivamente por Louis Vuitton para este projecto, cada um deles relacionado com um estado de espírito.Como continuação da Sala de Escrita que Louis Vuitton oferecia aos seus clientes na sua loja dos Champs Elysées em 1914, o novo Cabinet d"Ecriture, encontra-se preso no tempo, num convite a escapar e a disfrutar de um momento de calma no meio do espírito e atmosfera únicos do bairro de Saint-Germain.