Passa-se uma cortina plissada em pedra concebida por Thomas Heatherwick (o mesmo que idealizou as pétalas do caldeirão dos Jogos Olímpicos de 2012), e sobe-se através de uma escada rolante até ao coração deste santuário.Ocupando os últimos 10 andares de um arranha-céus acima do porto, The Upper House é descrito por Andre Fu, o seu arquitecto, como uma "viagem poética, para cima" até à paz. Com 117 quartos, é maior do que um hotel boutique, e o seu décor chinês contemporâneo e arrojado é no entanto mais sóbrio do que o de alguns pequenos e extravagantes hotéis de marca.Materiais naturais como carvalho claro e calcário, bambu polido, mármore e veludo emprestam minimalismo aos interiores. O check-in no quarto evita as chegadas caóticas e há uma televisão escondida no espelho da casa de banho... os quartos são espaçosos e enormes com janelas do chão ao tecto que oferecem vistas soberbas sobre a cidade.No 49.º andar, e passada a ponte do átrio, mais vistas sensacionais e alimentos frescos do mercado (salmão selvagem ou cordeiro roulade por exemplo) no Café Grey Deluxe. Como um quebra-cabeças chinês, cada elemento da sua experiência neste hotel foi pensado com suave precisão.
PS. No 6.° andar há um jardim a céu aberto, um pequeno espaço verde raro e bem-vindo no meio desta cidade extramente urbana.
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